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Como ser mãe na era tecnológica

16 de outubro de 2019

Banner Como ser mãe na era tecnológica

Que a tecnologia vem avançando cada vez mais rápido, todo mundo já sabe, assim como os bônus e ônus oferecidos, e não é de hoje que se discute seu impacto em relação as interações humanas. Nesse quesito, também entra em pauta a utilização que é feita pelas crianças. 

Você já deve ter ouvido falar dos nascidos a partir de 1997, que chamamos de Pós-millennials ou Geração Z. As crianças que estão nascendo nesse contexto já possuem uma afinidade natural e relação diferenciada com as novas tecnologias. 

É aquela história de já nascer com o tablet na mão, né? E ficou muito fácil encontrar relações entre as mamães e seus filhos afetadas pelo mundo digital.

Com questões envolvendo educação, saúde e relações de afeto, ser mãe na era tecnológica tem sido um desafio. 

Então, continue acompanhando e veja as informações que irão lhe ajudar a entender melhor como lidar com esse universo tecnológico.

 

Desenvolvimento e educação 

Indo além do entretenimento, a tecnologia ajuda muito na hora de realizar atividades diárias e até nos estudos, possibilitando pesquisas de forma rápida e fácil na internet. 

Isso é ótimo pela praticidade, a disponibilidade de informações e de ferramentas educativas. (Ja falamos aqui sobre Youtubers com bons conteúdos para o seu filho). 

Muitas escolas já fazem o uso das novas tecnologias como material de aprendizagem e hoje muitas crianças já podem fazer aulas de programação e robótica.

Mas é necessário um pouco de atenção, com relação a descoberta das crianças, levando em conta o risco de que os pais deixem de ser a referência, no lugar dos navegadores de internet

Então é uma boa alternativa buscar se tornar parte dessa busca por aprendizado, até porque, ao ensinar coisas, seu filho facilmente poderá encontrar outras fontes, portanto, é importante não agir como dono da verdade, criando uma parceria de aprendizado.

Ouvir com atenção também é importante para que a criança possa compartilhar suas descobertas no meio virtual e se sinta acolhida. 

 

Saúde

Já é de praxe pensar na questão da saúde. Crianças sedentárias, sobrepeso e questões emocionais são tópicos chave do assunto. 

Conforme uma publicação da revista Crescer, é comprovado que o excesso de contato com aparelhos eletrônicos pode causar também distúrbios de sono, queda do rendimento escolar, problemas de audição, problemas de visão (como síndrome do olho seco), problemas de postura, dores de cabeça e deficiência de vitamina D. 

Um sinal de alerta, é caso o seu filho preferir na maioria das vezes ficar em frente ao celular ou ao computador em vez de sair para brincar com amigos, se divertir no parquinho ou ir ao clube. 

Até porque que a utilização de tecnologia pode afetar o desenvolvimento do afeto, pois até os três anos, para desenvolver a linguagem é necessária a interação face a face, pois a fala, é aprendida por meio do contato com seus cuidadores, que não podem ser substituídos.  (Veja mais: aqui)

Algo a levar em conta também é a ansiedade (tanto para mãe quanto para a criança), que acaba sendo estimulada por comparativos nas redes sociais e o imediatismo ocasionado pela velocidade cada vez maior que as coisas vêm tomando. 

A formação cognitiva, cultural e de personalidade da criança pode ser prejudicada caso ela deixe de vivenciar o mundo real, necessitando equilíbrio. 

Usando com responsabilidade, os efeitos podem ser bons, com atividades que proporcionam momentos saudáveis de entretenimento, além da conexão com pessoas e ideias positivas a saúde. 

 

A mamãe online

Olhando por um lado mais positivo, uma atividade que as mamães passaram a fazer cada vez é a utilização da internet como meio de compartilhar experiências e pesquisar por conta própria as questões sobre saúde das crianças e as mães já chegam mais informadas aos consultórios.

Tendo cuidado com os equívocos, as experiências em comunidades virtuais e grupos são muito positivas, com leitura de artigos de temas variados, discussões cursos e outras possibilidades. São assuntos da vida materna, como mercado de trabalho, rotina, saúde física e psicológica, alimentação e amamentação.  São utilizados apps, grupos, comunidades, sites e blogs.

E assim, surge um novo perfil de mamãe conectada, com mais informações exigências, indo de encontro a imagem de mulher empoderada, tão falada atualmente. 

 

Proximidade – ou Distância. E agora? 

As atividades das crianças devem ser sempre monitoradas, principalmente quando for online e já está aí um papel importante para a relação e que os pais não podem deixar passar, buscando uma relação de transparência e confiança

Explicações sobre a importância dos limites e da sinceridade, são sempre bem-vindas!

Não é somente as crianças que devem receber atenção! É necessário dar um bom exemplo e o mau uso das tecnologias vindo dos pais também é uma questão muito séria. A ausência dos pais é um dos problemas mencionados pela Revista Crescer:

“Uma pesquisa realizada com 1.521 crianças de 6 a 12 anos pela Highlights, uma revista infantil norte-americana, mostrou que 62% das crianças reclamam que os pais estão distraídos demais para ouvi-los. [...] juntos, celulares, TV’s, smartphones e tablets foram a causa desse distanciamento entre filhos e pais em 51% dos casos.”

Comparações, também são um problema que afeta a todos na relação familiar. Não caia na cilada de que sua vida ou a de seu filho deveria ser mais como a das pessoas nas redes sociais e muito menos envolva as crianças nisso. 

Colocar limites é um papel vital, mas sem forçar ou impor proibições que podem acabar prejudicando também, afinal, essa já é uma realidade consolidada. Use ao seu favor e da sua família, aproveitando os momentos on e off para interagir sem esquecer as coisas pequenas do cotidiano.

 


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